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Hotéis em Fortaleza retomam atividades em agosto e turismo local será o foco no pós-pandemia

Ivana Bezerra, diretora da ABIH Ceará. Foto: divulgação

Átila Varela
atila@focus.jor.br

O turismo, uma das vocações do Ceará e que movimenta bilhões de reais todos os anos, já amarga incomensuráveis. O setor tenta se reinventar após a pandemia da COVID-19 ter avançado desde março. A esperança, no entanto, está no reaquecimento do turismo local.

“Nosso setor movimenta outros 52 segmentos da economia. Ganha o dono do hotel, o vendedor de coco da Praia de Iracema, o comércio, o taxistas e muitos outros que dependem da atividade turística”, destaca é Ivana Bezerra, presidente da Visite Ceará/Fortaleza Convention & Visitors Bureau e diretora da ABIH Ceará.

O regional,  diferente do nacional e do internacional, terá papel importante. “O que vai sustentar a gente é regional. Os hotéis de praia estão com ocupação lá em cima. O mesmo está ocorrendo nas serras. Mas na cidade a situação vai demorar um pouco”, disse ao Focus.

De acordo com a empresária, os estabelecimentos da Capital cearense só irão se movimentar no mês de agosto. “A grande maioria vai abrir no mês que vem em Fortaleza. Para se pagar um hotel, a ocupação tem que ser de 40% a 50%. Com 10% é prejuízo. Por isso muitos optaram por fechar temporariamente”, pontua.

O prognóstico é otimista, considerando que a malha aérea foi reduzida. “Estamos com 15% do que tínhamos no ano passado para o Ceará. As companhias falam em 60% até dezembro, sem falar nas aéreas europeias que fazem a diferença”, afirma.

Pelo menos, um alento para o setor: a Air France declarou que a partir de outubro irá retomar o voo Fortaleza-Paris. Já a KLM ainda não se posicionou sobre o retorno da rota Fortaleza-Amsterdã.

Se o lazer voltará com um certo otimismo, o mesmo não pode ser dito do turismo de negócios. “Considero o segundo semestre ideal por causa dos congressos. Esse ano não teremos eventos. Quando Fortaleza recebia os encontros, aparecia uma média de 4 mil pessoas”, ressalta.

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