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Heitor Ferrer: desligamento de Mayra foi "pressão" do Palácio da Abolição


Equipe Focus
focus@focus.jor.br
O deputado estadual Heitor Férrer (SD) afirmou nesta terça-feira, 30, que a direção do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) “certamente agiu por pressão do governo central” quando decidiu desligar Mayra Pinheiro de seu quadro de médicos. Ele argumenta que as postagens em redes sociais feitas pela ex-candidata ao Senado denunciando deficiência na estrutura do HGF, influenciaram na decisão.
A crítica foi feita durante discurso em homenagem ao Dia do Médico, comemorado nesta terça-feira, 30.
“O equipamento, quando ele serve para propaganda oficial, pode ser filmado. (Mas não pode ser filmado) Quando ele cria constrangimento por se filmar os corredores lotados, pessoas jogadas em colchões no chão, em cadeiras”, disse Heitor. “Na hora em que a doutora Mayra filma, agride o governo e a direção do hospital devolve a doutora Mayra à cooperativa dizendo que ela não mais trabalhará na unidade”, afirmou o deputado.
Heitor também citou o artigo 47 do Código de Ética Médica em seu discurso. O trecho afirma que “é vedado ao médico usar de sua posição hierárquica para impedir, por motivo de crença religiosa, convicção filosófica, política, interesse econômico ou qualquer outro, que não técnico-científico ou ético, que as instalações e os demais recursos da instituição sob sua direção, sejam utilizados por outros médicos no exercício da profissão, particularmente se forem os únicos existentes no local”.
Dra Mayra, que foi q quarta colocada na disputa pelo Senado, vinha postando em suas redes sociais vídeos denunciando situações de precariedade no HGF desde 2015. Ela foi surpreendida com a decisão de seu desligamento na última quinta-feira, 25, e diz acreditar que a decisão foi tomada devido às postagens.
O deputado estadual Carlos Matos (PSDB) também tratou sobre o desligamento da médica. Em seu discurso proferido nesta terça-feira na Assembleia, ele disse que o desligamento se deu por “questão política”.
Greve de médicos
Heitor Férrer também afirmou que existe a possibilidade de que haja uma greve de médicos em solidariedade a doutora Mayra. “Os médicos estão sendo convocados para uma paralisação geral de atendimento médico por conta dessa perseguição pessoal a uma profissional”, disse o deputado.
 

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