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Grupo Reijers mira exportar 1,5 milhão de hastes para o mercado europeu e cita hub da Air France-KLM

Foto: Pixabay

Átila Varela
atila@focus.jor.br
O Grupo Reijers, responsável pela produção de flores no município cearense de São Benedito (Serra da Ibiapaba), visa exportar sua produção para o mercado europeu. É o que afirma o empresário paulista Roberto Reijers, em entrevista ao Focus.
Segundo ele, o objetivo da empresa é atingir 1,5 milhão de hastes enviadas para o Velho Continente. “O hub (Air France-KLM) tem viabilizado as exportações. O que precisamos fazer é adequar a produção e as ores ao mercado europeu, já que lá existem algumas particularidades”, destacou.  100% da produção é destinada para o mercado interno. Mas a meta é ambiciosa: vender 30% do que se produz para o mercado internacional.
Entre os destinos está a Holanda. “Eles distribuem as flores para toda Europa. Por lá, o predomínio das cores são as tonalidades mais claras e botões menores, diferente do Brasil”, explica.
Outro ponto que Reijers destaca é a parceria com o varejo. Atualmente, 30% da produção é voltada para esse tipo de comércio. “Aproveitamos datas festivas, como o Dia das Mães, Dia dos Namorados e também o Dia Internacional da Mulher. Fomentamos as vendas locais, mas também a geração de emprego”, assegura. “Diferente da exportação, que não tem nenhum valor agregado, o comércio interno fomenta o distribuidor, o florista, o entregador, quem vende buquês. Isso tudo gira a economia”, complementa.
A produção de hastes diárias, adianta o empresário, é de 300 mil unidades. “Com nossa ampliação, devemos atingir 500 mil hastes”, prevê.
Questionado sobre o papel do Ceará, ele afirma que é um dos maiores consumidores de flores. “Vendemos bem no Estado, além de praças em Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão”, aponta.
 

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