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Golpe dos preços: economia global enfrenta tempestade perfeita

Foto: Freepik.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Os consumidores do mundo inteiro estão começando a sentir o impacto do aumento de custos que se dissemina pela economia global. A retomada da atividade econômica com a restrição do novo coronavírus revela a escassez na cadeia de suprimento, e empresas correm para encontrar empregados, navios e até combustível para impulsionar fábricas, o que ameaça a recuperação.

Da tigelas de carne em Tóquio ao frango frito em Londres, os consumidores estão começando a sentir o impacto do aumento de custos que se dissemina pela economia global.

O maior produtor de frangos do Reino Unido alertou que a farra de 20 anos de comida barata está chegando ao fim e que a inflação dos preços de alimentos pode atingir dois dígitos.

Enquanto emerge do Brexit e da Covid, a quinta maior economia do mundo enfrenta uma escassez aguda de trabalhadores em depósitos, caminhoneiros e açougueiros, o que exacerba as pressões em cadeias de suprimento globais.

“Os dias em que se podia alimentar uma família de quatro com um frango de três libras esterlinas (4 dólares) estão chegando ao fim”, disse Ranjit Singh Boparan, proprietário do 2 Sisters Group.

Mesmo no Japão, onde o crescimento fraco não eleva os valores de muitas coisas há décadas, incluindo os salários, consumidores e negócios estão enfrentando um choque de preços de itens básicos, como café.

A inflação para o consumidor japonês só parou de cair em agosto, encerrando um período deflacionário de 12 meses. Economistas e autoridades acreditam que verão os aumentos de preços recentes refletidos em dados oficiais nos próximos meses.

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden pediu na última quarta-feira, 13, que o setor privado ajude a diminur os entraves na cadeia de oferta que estão ameaçando afetar as comemorações de fim de ano no país.

Biden disse que o porto de Los Angeles se unirá ao porto de Long Beach para ampliar operações 24h para descarregar cerca de 500 mil contêineres, enquanto Walmart, Target e outros grandes varejistas expandirão suas operações noturnas para tentar atender as necessidades de entrega.

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