Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

Girão sobre ação da PF no Ceará: “São necessários que venham os escândalos, pois para curar um câncer é preciso extrair os tumores”

Senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O senador Eduardo Girão se posicionou sobre as ações da Polícia Federal que envolveram o senador Chico Rodrigues (flagrado com dinheiro na cueca) e a operação “Marquetagem” (nova fase da Lava Jato no Ceará). Ainda fez uma reflexão sobre  a liberação de André do Rap pelo ministro Marco Aurélio do STF.

“Vivemos um momento de muita degradação em todos os Poderes da República. Na mesma semana em que o ministro Marco Aurélio do STF, libertou vergonhosamente um dos maiores traficantes do país, a competente Polícia Federal deflagra operações que atingem dois senadores envolvidos com desvio de dinheiro sujo”, disse Girão.  Os senadores seriam Chico Rodrigues (DEM-RR) e Cid Gomes (PDT)

“A última hoje é na cidade em que nasci, Fortaleza, com o objetivo de investigar empresas que teriam sido utilizadas pela J&F, dona da JBS, para repassar 25 milhões de reais ao grupo político que escraviza o Ceará há décadas “, destaca o parlamentar sem citar.

“Se por um lado é algo muito triste assistir senadores e ministros do STF envolvidos em crimes, por outro lado é alentador que esteja vindo à superfície a lama podre de um poço que nunca chega ao fim. Por isso tenho defendido sempre a autonomia da Polícia Federal, assim como o fortalecimento de operações como a Lava Jato, que são fundamentais para o combate permanente ao crime do colarinho branco”, ressaltou.

“Portanto ainda são necessários que venham os escândalos, pois para curar um câncer é preciso extrair os tumores. É doloroso para os brasileiros mas é curativo com poder de libertar toda uma Nação das velhas práticas de uma politicagem decadente e incompatível com a ética. Usurpar recursos públicos significa precarizar setores como a saúde, infraestrutura, educação, segurança pública. Neste sentido, a corrupção também mata”, finalizou Girão.

 

Mais notícias