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Gestão de expatriados: O novo desafio das organizações. Por Yunare Targino

Yunare Marinho Targino- é Gerente de Processos Industriais Corporativo no Grupo M.Dias Branco, Fortaleza – CE. Cidadão Luso-Brasileiro é Graduado em Engenharia Mecânica, UNIFOR – CE. Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Christus – CE, Pós-graduado em Psicologia Transpessoal pelo Instituto de Pesquisas e Estudos da Consciência e Faculdade Porto das Monções

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Num mundo em constante mudança, a mobilidade tornou-se um fator chave para a estratégia global de gestão e retenção de talento das multinacionais. As organizações devem estar preparadas para apoiar os colaboradores na sua deslocalização, acompanhando-os em todo o processo.

Para apoiar o crescente número de colaboradores expatriados que são destacados, é importante que as organizações se prepararem, alterando as políticas de compensação e criando oportunidades de carreiras competitivas, para acompanhar estas “movimentações”.

Na perspectiva das organizações, existem inúmeras vantagens em receber ou enviar colaboradores do ou para o estrangeiro. Independentemente de se tratar de missões de longa ou de curta duração, a verdade é que estes destacamentos implicam necessariamente um desenvolvimento de carreira através de uma experiência global.

Assim, de modo a beneficiar destas vantagens, as organizações devem estar preparadas para apoiar os seus colaboradores na sua deslocalização, acompanhando-os em todo o processo.

Com efeito, quanto mais apoio os seus colaborares tiverem das organizações, maior será a possibilidade de aceitarem o desafio, bem como maiores serão as probabilidades do destacamento ser um sucesso.

Deste modo, aerá importante reunir uma time de profissionais multidisciplinares, especialistas em questões de imigração, fiscais e laborais, que esteja preparada para fornecer todos os serviços necessários à transferência da residência do trabalhador, para que este se possa concentrar no melhor que o país de destino e a oferta de trabalho têm para lhe oferecer.

Neste sentido, o objetivo das organizações será proporcionar aos seus colaboradores, expatriados e às suas famílias, estabilidade em tempos de mudança, estabelecendo fases, que devem ser cumpridas, de modo a que os colaboradores se sintam acompanhados pela própria organização (ou pelas entidades a quem esta delegue tal competência).

Em termos gerais, o expatriado necessita de maior apoio das organizações nas seguintes fases:

Pré-partida
1° visita
Chegada
Estadia
Desistência

Em conclusão, consideramos que será um fator de sucesso o acompanhamento personalizado de cada colaborador, e respectivas famílias, pelas organizações. Com efeito, a assessoria em todas as fases acima referidas, implica uma menor instabilidade e, como tal, uma maior capacidade de adaptação. E não restam dúvidas de que um verdadeiro destacamento, bem como todas as vantagens advenientes do mesmo, somente se inicia quando tudo entra na “normalidade”.

Eu mesmo recordo me do período em que fui expatriado para França, onde a fase de acolhimento e estrutural, fez-me toda a diferença num ambiente em nova língua e cultura, além do desafio profissional.

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