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Geraldo Luciano comenta o histórico 7 de maio e aponta outras empresas do Ceará aptas a fazer IPO


Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Nunca antes na História do Ceará, negócios realizados pela iniciativa privada tiveram um dia tão marcante quanto o último 7 de maio. Naquele dia, após pelos menos seis meses de negociações, o grupo Hapvida (planos de saúde) e o grupo Arco (sistemas de ensino) comunicaram ao mercado que haviam concretizado grandes aquisições. As duas empresas foram às compras e adquiriram concorrentes nacionais de peso, tornando-as líderes no mercado em que atuam. No total, R$ 6,65 bilhões em compras .
Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores da M.Dias Branco, Geraldo Luciano Mattos Júnior falou com exclusividade ao Focus acerca dos alvissareiros eventos de 7 de maio. O executivo acompanhou tudo muito de perto, principalmente o caso Hapvida, empresa aonde mantém assento como membro do Conselho de Administração.
Geraldo fala com a autoridade de quem foi o braço direito de Ivens Dias Branco na condução que levou à abertura do capital da M.Dias Branco e, na sequência, a uma série de aquisições que fez da empresa cearense a líder dos mercados de massas e biscoitos no Brasil. Tanto que aceitou apontar quais outras empresas do Ceará estão aptas a promover seus IPOs e iniciarem uma nova trajetória empresarial.
Leia a entrevista
Focus – O 7 de maio foi um dia único na história da iniciativa privada do Ceará. Duas empresas do Estado fizeram aquisições que superaram os R$ 6,6 bilhões. Isso realmente, mais do que valor em função da dimensão financeira, deve ser visto como exemplo histórico?
Geraldo Luciano – Sem duvidas, um dia a ser lembrado na história da vida empresarial do Ceará. Neste momento de incertezas no cenário econômico, Hapvida e Arco fazem apostas ousadas, mas com muita responsabilidade e determinação. Ambas têm uma estratégia bem definida e essas operações vão ao encontro destas estratégias.
Focus – O que fez a diferença na gestão do Hapvida e da Arco para, em um espaço de tempo não muito longo, deixarem a condição de empresas locais e se transformarem em potências nacionais em seus setores de atuação?
Geraldo Luciano – Foco no cliente, busca por profissionais de excelência privilegiando a meritocracia. Também ênfase na qualidade na prestação de serviços e evolução da governança corporativa.
Focus – Crescer e fazer o IPO, como fez a M.Dias Branco, e, anos depois, o Hapvida e a Arco, é o caminho que o senhor indica para outras empresas do Ceará?
Geraldo Luciano – Abrir o capital é um passo muito importante. Temos varias outras empresas com potencial para isso e creio que, nos próximos anos, veremos outras boas histórias optando pelo mercado de capitais.
Focus – Quais as outras empresas do Ceará ou com origem no Estado que, em sua avaliação, caminham para a abertura do capital na bolsa de valores?
Geraldo Luciano – Entre outras, Três corações, Pague Menos, Nacional Gás, Usibras, Jereissati Centros Comerciais e Brisanet.

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