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Camilo vive o melhor momento e seu gabinete explica boa parte do desempenho


Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Depois de superar crises em série, o Governo de Camilo Santana vive seu melhor momento. Uma longa seca, corredores de hospitais amontoados de pacientes e o terror das facções, para citar apenas asm crises de maior relevância. Um turbilhão dificílimo de se livrar.
Hoje, as coisas estão bem mais calmas. Um bom inverno em 2019, um respeitado secretário de saúde que coloca ordem na casa e um conjunto de circunstâncias, inclusive federais, que fez diminuir significativamente a força e o poder de organização dos grupos criminosos.
Na área econômica, o secretário maia Júnior deu ao Governo uma feição profissional. Uma pena não ter continuado o que havia sido projetado na área de planejamento, mas Maia reuniu novas forças como Secretário de Desenvolvimento.
Há outros personagens que explicam o desempenho do Governo. No evento de lançamento do programa Ceará Veloz, na segunda-feira passada, Camilo Santana proferiu uma frase até certo ponto inusitada sobre o seu chefe de Gabinete. Ao citar o nome de Elcio Batista entre os presentes, o governador admitiu que se surpreendeu com o desempenho do sociólogo no Governo.
De fato, mesmo com pouca experiencia em gestão pública, Batista é um dos eixos que explicam o desempenho da gestão. Na prática, é uma espécie de Secretário de Governo que coordena as ações mais importantes das diversas pastas.
Houve um momento em especial em que Elcio Batista se impôs. Ainda na primeira metade do primeiro governo de Camilo, na primeira das mais graves crises da segurança, com os presídios tomados por facções e a explosão de crimes nas ruas, o secretário tomou a frente, foi à imprensa e fez valer a força do Estado, não deixando se formar perigosos vácuos e desmoralizações institucionais. Coisa que faltou no fatídico 03 de janeiro de 2012, quando PMs amotinados fizeram o Estado se ajoelhar.
Certa vez, o ministro Sérgio Mota, um dos tucanos da cúpula do Governo de Fernando Henrique Cardoso, usou o termo “masturbação sociológica” para caracterizar politicas públicas que não levam a nada. Elcio é sociólogo e mantém forte relação com a academia, porém sua ação no Governo é de um intenso pragmatismo que agradaria ao tucano.
 
 
 
 
 

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