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Fortaleza Empreendedora: A revolução on-line do Sebrae na pandemia para ajudar os micro e pequenos empresários no Ceará

Alci Porto, diretor técnico do Sebrae Ceará. Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A pandemia da COVID-19 acertou em cheio todas as empresas. Quem tinha caixa conseguiu se manter, mesmo com as operações temporariamente fechadas por conta dos decretos estaduais. Na outra ponta, micro e pequenos empreendedores que de um dia para a noite tiveram de baixar as portas sem saber o que o futuro reservava.

“Foi uma mudança abrupta, um ambiente totalmente novo que emergiu. Na verdade não havia ninguém preparado para conviver com um momento repentino de isolamento. Tudo isso causou uma grande dificuldade para esse pequeno empresário. Ele deixou de fazer negócios ou buscar parceiras”, disse o diretor técnico do Sebrae Ceará, Alci Porto.

Sabendo da necessidade de atuar para manter a sobrevivência dos micro e pequenos, era preciso mudar. Nesse sentido, a entidade promoveu  uma verdadeira “revolução on-line”.  Implementou ferramentas digitais, consultores passaram a atender e a ministrar cursos e consultorias pelo WhatsApp. O resultado foi um crescimento astronômico.

Em 2019, foram registradas 75 mil empresas que passaram por capacitação e/ou orientação no Sebrae Ceará. De março de 2020 até julho, já são 72 mil que buscaram direcionamento via ferramentas digitais.

“O Sebrae só no Ceará já ajudou 24 mil empresas a se inserir nesse novo ambiente digital”, ressalta Alci Porto. Os cursos de ensino à distância (EaD) também tiveram um salto expressivo: dos 4 mil pessoas registradas em 2019, a conta subiu para 40 mil inscritas no ano de 2020.

“É importante o empreendedor, mais do que nunca, pensar no digital. O cliente se acostumou com essa questão do on-line, de ficar distante. É preciso se adaptar, capacitar colaboradores, e começar a conviver com esse novo normal que já faz parte da rotina do novo consumidor”, complementa.

Crédito
Outro mecanismo fundamental à sobrevivência dos micro e pequenos negócios é o crédito. “Hoje ainda é um gargalo. Mas temos há 10 anos um fundo de aval. Utiliza-se quando o cliente do Sebrae não tem como dar garantia do seu empréstimo. Nós entramos e oferecemos essa modalidade para que o banco. Quem passa a dar garantia é o Sebrae em vez do empreendedor”, explica.

Para finalizar, Alci deixa uma mensagem: “o mundo vai continuar, sua empresa vai continuar. Nós estaremos ao lado para garantir o futuro que você merece”.

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