Equipe Focus
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A queda praticamente generalizada no mundo do número de contaminações e mortes por coronavírus tem como efeito a flexibilização das restrições em diversos países. Isso ocorre de forma mais segura por causa da vacinação que avança firme. Vamos a três exemplos:
Região autônoma da Portugal, a Ilha da Madeira, que tem no turismo o carro chefe de sua economia, anunciou que aceitará a entrada de turistas estrangeiros imunizados com qualquer vacina anti-Covid, mesmo as que ainda não foram aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). É o caso, por exemplo, da Coronavac, amplamente aplicada no Brasil.
No Uruguai, que passou por recente sufoco no atendimento hospitalar, viu cair bruscamente a quantidade de casos e óbitos após o forte avanço na aplicação das vacinas. Dai, o país vizinho do Brasil, decidiu que eventos sociais, festas e shows públicos serão permitidos a partir desta segunda-feira, 5 de julho. O Uruguai já vacinou mais de 50% da população com a segunda dose.
“Espetáculos públicos, festas e eventos sociais de características semelhantes estão habilitados a partir de 5 de julho de 2021”, determinou o decreto assinado pelo presidente Luis Lacalle Pou.
País que viu até seu primeiro-ministro indo para a UTI por Covid, a Inglaterra respira mais aliviada. Tanto que usar máscara e respeitar o distanciamento físico não será mais obrigatório na Inglaterra a partir do dia 19 de julho. O próprio Boris Johnson fez o anúncio nesta segunda-feira.
Porém, as autoridades de saúde do Reino Unido vão esprar o bom andamento dos fatos até o dia 19 para declarar válida a passagem para a chamada fase 4 do desbloqueio, que é branda. Em suma, praticamente todas as restrições legais serão suspensas, todos os negócios serão abertos e as medidas de mitigação, como uso de máscaras e distanciamento social, serão deixadas para a responsabilidade pessoal dos cidadãos.
A base para o plano é que a vacinação em massa enfraqueceu suficientemente a ligação entre as taxas de infecção e doenças graves e morte para que o país possa “encontrar uma nova maneira de viver com o vírus”, de acordo com Boris.