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Ex-proprietário do Hospital Leonardo da Vinci critica aquisição da unidade pelo Estado; Sesa contesta

Publicação do empresário Boghos Boyadjian. Foto: Reprodução

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O ex-proprietário do Hospital Leonardo da Vinci, empresário Boghos Boyadjian, usou as redes sociais para falar sobre o equipamento adquirido pelo Estado para tratar de pacientes com COVID.

Em suas redes sociais, Boyadjian escreveu: “O Hospital Leonardo da Vinci construído com recursos privados pelos sócios da Clínica Boghos foi solicitado para ser alugado à Secretaria de Saúde do Estado, através do seu secretário Dr. Cabeto, com o consentimento de seus empresários”.

Na sequência, complementou: “Após alguns meses, à revelia de seus donos legais, é desapropriado por decreto do governador. Não se tem notícia de nenhuma desapropriação por decreto  de bem privado em outros estados da federação. Existem notícias similares na Alemanha do período nazista”.

O Governo do Estado, por meio da Sesa, contesta a publicação. Informa que o equipamento de saúde foi adquirido no ano passado e o processo se deu de forma legal, mediante desapropriação, obedeceu valores de mercado estipulados em laudo técnico. O valor pago foi mais de R$ 40 milhões.

“Cabe destacar que o hospital, que não estava em funcionamento, passou a ser operado pela Secretaria de Saúde, como locatária, e assim permanecia quando do processo de aquisição”, pontua a Sesa.

Contratação de instituto por R$ 82 milhões
Vale lembrar que o Governo do Ceará firmou contrato com o Instituto de Gestão e Saúde Hospitalar (ISGH) para administrar o Hospital Leonardo da Vinci (HLV) pelo valor de R$ 82 milhões.

O instituto tem a finalidade de viabilizar a operacionalização da gestão e execução das atividades e serviços de saúde desenvolvidos no hospital. A contratação foi realizada por dispensa de licitação, em razão da urgência demandada pelo alto número de pessoas contaminadas e o crescente número de óbitos causadas pelas complicações da COVID-19.

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