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Ex-chancheleres apoiam Maia após críticas do Itamaraty sobre visita de Mike Pompeo

Maia e Guedes. Foto: Agência Brasil

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Os ex-chanceleres Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim, Celso Lafer e José Serra, além de diplomatas como Rubens Ricupero e outros apoiaram o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após o parlamentar ser alvo de críticas do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Eles lançaram uma nota enaltecendo o trabalho do parlamentar. “Na qualidade de residente do órgão supremo da vontade popular, o deputado Rodrigo Maia foi o intérprete dos sentimentos do povo brasileiro ao constatar que tal visita, “no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial norte-americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa”, destaca o comunicado. A informação é da coluna do jornalista Lauro Jardim.

Na última sexta-feira, 20, Maia declarou que a visita de Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, à Roraima não “condizia com a boa prática diplomática internacional”. O estadunidense visitou as instalações da Operação Acolhida, responsável por cuidar dos venezuelanos que chegam ao Brasil – estes fugidos da turbulência política e econômica vivida no país.

“Como presidente da Câmara dos Deputados, vejo-me na obrigação de reiterar o disposto no Artigo 4º da Constituição Federal, em que são listados os princípios pelos quais o Brasil deve orientar suas relações internacionais. Em especial, cumpre ressaltar os princípios da: (I) independência nacional; (III) autodeterminação dos povos; (IV) não-intervenção; e (V) defesa da paz”, disse em nota Maia.

Araújo criticou a afirmação de Maia sobre a visita de Pompeo.  “São infundadas as críticas do presidente da Câmara Rodrigo Maia à visita que o Secretário de Estado Mike Pompeo e eu fizemos ontem à Operação Acolhida em Boa Vista”, destacou Araújo.

“O povo brasileiro preza pela sua própria segurança, e a persistência na Venezuela de um regime aliado ao narcotráfico, terrorismo e crime organizado ameaça permanentemente essa segurança. O povo brasileiro tem apego profundo pela democracia e o regime Maduro trabalha permanentemente para solapar a democracia em toda a América do Sul”, pontuou em comunicado o chanceler.

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