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Estudo sobre subnotificação revela que Brasil já teria atingido quase 600 mil mortes por COVID-19

Foto: divulgação.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Um estudo divulgado nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Universidade de Washington revela que o Brasil já teria atingido 595 mil mortes por COVID-19, cerca de 45% a mais do que o registrado oficialmente.

De acordo com publicação do portal O Antagonista, o estudo revela que a subnotificação é um problema no mundo inteiro. O instituto diz que o mundo já teve ao todo 6,9 milhões de mortes por COVID, mais que o dobro das somas das estatísticas oficiais.

Entre os motivos para a subnotificação, estão a escassez de exames e o número de mortes que ocorrem em casa ou em casas de repouso, fora dos hospitais.

Até o fechamento do estudo, o Brasil registrava oficialmente 408.680 mortes por COVID. Já nesta quinta, o Painel Coronavírus do Ministério da Saúde registra 414.399 mortes.

No estudo, o IHME comparou o número de mortes que eram esperadas de todas as causas baseando-se em tendências antes da pandemia com o número total de mortes durante a pandemia.

Esse excesso de mortalidade foi ajustado para remover as mortes que não podem ser atribuídas à doença – como pessoas sem Covid que evitaram serviços de saúde – e mortes que foram evitadas pela pandemia, como a redução nas mortes por acidentes de trânsito.

Especificamente sobre o Brasil, o estudo diz que “há claro e significativo registro tardio de mortes desde junho de 2020. Neste caso, marcamos os dados do sistema de estatísticas vitais como ‘outliers’ [dados muito diferentes dos outros dados observados] e optamos por usar dados do sistema de registro civil”. 

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