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Estudo revela redução do desmatamento na Mata Atlântica no Ceará

Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Um estudo realizado pela Fundação SOS em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), revelou nessa quarta-feira, 25, que o desmatamento no Ceará diminuiu consideravelmente em relação aos outros Estados.

O titular da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Artur Bruno, destacou a importância do bioma, onde vivem 72% dos brasileiros, onde estão as grandes capitais e centros urbanos do país, só restando, atualmente, 12% de toda a mata que existia na época em que os portugueses chegaram ao Brasil. “Para lamentar recebemos a notícia que houve um aumento de 66% de desmatamento, em quinze estados, e em apenas dois, não houve crescimento de desmatamento, foi o caso do Ceará e Santa Catarina”, disse.

No Estado, 67 municípios apresentam trechos de Mata Atlântica e de ecossistemas associados, assim como 21, das 34 UCs estaduais. A exemplo, o Parque Estadual do Cocó, Parque Estadual Botânico, Área de Proteção Ambiental de Baturité, Área de Proteção Ambiental da Serra da Aratanha, Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Mundaú, Área de Proteção Ambiental das Dunas da Lagoinha, o Refúgio da Vida Silvestre (REVIS), Periquitio Cara-Suja, Área de Proteção Ambiental Dunas do Litoral Oeste, Área de Proteção Ambiental do rio Pacoti, entre outras.

Menor que 50 ha
Entre 2020 e 2021 foram desmatados 21.642 hectares (ha), um crescimento de 66% em relação ao registrado entre 2019 e 2020 (13.053 ha) e 90% maior que entre 2017 e 2018, quando se atingiu o menor valor de desflorestamento da série histórica (11.399 ha). Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram desflorestamento menor que 50 ha. No entanto, não se pode afirmar categoricamente que estão em situação de desmatamento zero, por serem regiões constantemente cobertas por nuvens.

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