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Estado se reúne com empresas para tentar destravar projeto do Acquario

Projeto do Acquario do Ceará / Foto: Divulgação

Átila Varela
atila@focus.jor.br
O Governo do Estado vai abrir o diálogo  com a iniciativa privada para tentar destravar o projeto do Acquario. Para isso, na próxima segunda-feira, 11, será realizada uma reunião com diversas secretarias para diagnosticar as possíveis interessadas .
“Na segunda-feira, teremos uma reunião com a Secretaria do Turismo (Setur), Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) e Casa Civil. Queremos saber como o setor privado se manifesta, se ele quer em um modelo que venha com a ocupação do solo ali em frente (do Acquario) ou por quanto tempo. Eu não sei qual é o modelo. Eu quero que o setor privado me diga até onde o Estado pode ir”, ressaltou o deputado federal Mauro Benevides Filho que, na prática, exerce papel de Secretario do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag).
O secretário adiantou que apenas na sexta-feira, 15, receberá a iniciativa privada. “Nessa data, vamos conversar com o setor cearense e nacional para construir esse modelo (que não seja público). Vamos perguntar o que interessa para o privado rodar. Se quiser fazer o gerenciamento (do Acquario), gerencia. Se quiser construir, a gente realiza uma parceria público-privada (PPP) ou uma concessão. Não é um modelo partindo de nós, mas sim deles”, ressaltou.
Os nomes das companhias das participantes não foram divulgados. “Fecharemos internamente na segunda, mas no decorrer da semana serão anunciados”, pontou Mauro Filho.
Questionado sobre a desistência da Dias Branco Administração e Participações em não seguir com a Operação Urbana Consorciada (OUC) para tocar as obras do Acquario e da Praia de Iracema, o titular da pasta informou que deverá ouvir a companhia. Se seguisse no projeto, a empresa faria o aporte de R$ 600 milhões. “Eu não sei o que houve. Vou sentar ainda com eles para saber o que é no modelo não agrada”, finalizou.
Concebido há quase sete anos,  as obras do empreendimento estão paralisadas desde 2015. Ao todo, foram consumidos R$ 160 milhões.
 

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