Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Com a melhora das perspectivas de crescimento da economia e o avanço da vacinação contra a COVID-19 no País, as empresas multinacionais estão retomando os planos de investimento no Brasil. Segundo informou o Estado de S. Paulo, nos últimos meses, o número de companhias estrangeiras que anunciam novos projetos de expansão, aquisições ou aportes de capital no País vem crescendo nos últimos meses.
O grupo português de distribuição e geração de energia EDP, por exemplo, que tem plantas de geração de energia no Ceará, anunciou recentemente um plano de investir R$ 10 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos. A montadora Renault pretende investir R$ 1,1 bilhão em sua linha de produção neste e no próximo ano. A suíça Nestlé fará um investimento de R$ 900 milhões em suas fábricas no País.
A norueguesa Equinor, do setor de óleo e gás, divulgou neste mês que planeja investir US$ 8 bilhões no Brasil, ao lado de empresas parceiras em um consórcio de exploração de petróleo, para iniciar a extração no campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, que deve começar a operar em 2024. E, até 2023, a empresa espera investir mais de US$ 15 bilhões no País.
De acordo com o Banco Central, o indicador de investimentos diretos no País (IDP) confirma a retomada dos aportes estrangeiros no Brasil. Em 2020, o IDP atingiu seu menor nível em dez anos. Mas, de acordo com os dados do Banco Central, de janeiro a maio deste ano, a entrada de recursos de empresas estrangeiras alcançou US$ 22,5 bilhões, um valor 30% maior do que no mesmo período de 2020. Na época, o IDP acumulado foi de US$ 17,3 bilhões. E em 2019, atingiu US$ 26,1 bilhões.
