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Empresa AES Brasil assina pré-contrato para produzir hidrogênio no Ceará

Foto: Átila Varela

Átila Varela e Gabriel Amora
focus@focus.jor.br

A CEO da empresa AES Brasil, Clarissa Sadock, assinou hoje, nesta quinta-feira, 22, o pré-contrato para a instalação de uma planta de produção e comercialização de hidrogênio verde com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Vai haver um estudo de seis a oito meses para analisar a viabilidade do projeto.

U$ 2 bi a U$ 4 bi, segundo o vice-presidente de Novas Soluções e Inovação da AES Internacional, Ítalo Freitas, é a média de mercado para o investimento. O acordo foi ratificado durante o Proenergia Summit 2022, que ocorreu no Centro de Eventos do Ceará.

“Estamos muito satisfeitos e entusiasmados com a assinatura desse pré-contrato. Nossos executivos passaram os últimos nove meses construindo juntos todos os termos e cláusulas desse documento que contribui diretamente para que o HUB de Hidrogênio Verde do Estado do Ceará se torne uma realidade. É o futuro ganhando forma no presente”, celebra Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A).

A AES Brasil é uma subsidiária da AES Corporation, empresa geradora de energia 100% renovável. Presente no país desde 1997, a marca atua nos setores de serviços, geração e armazenamento de energia elétrica. “Estamos muito orgulhosos em estar implantando esse projeto no Ceará”, declarou Ítalo Freitas.

“Essa criação que vai dizer qual o tamanho desse investimento. O valor pode variar no comercial, na demanda e na tecnologia, mas o importante é que o Ceará tenha condições adequadas de produzir, e aí o tamanho da planta vai depender do mercado”, disse o vice-presidente, explicando o valor estimado.

“O Brasil reúne todas as condições para se produzir hidrogênio verde de uma forma pura. O Brasil tem completariedade de fontes renováveis solar, eólica, hidráulica. E isso é fundamental para se produzir para o mundo”, detalhou.

Foto: Átila Varela

“E o Brasil tem isso em todo o seu território, e especialmente o Ceará que tem essa condição portuária e de logística, que faz com que a gente leve esse hidrogênio para exportar ou até mesmo para consumo interno”, finalizou Ítalo.

“A fonte de energia está escassa. E essa percepção está muito clara para todos. Por isso digo que é o nosso momento, o momento do Ceará e do Brasil”, com exclusividade ao Focus, pontuou o presidente do Sindienergia, Luis Carlos Queiroz. “Tem professor da UK aqui, que atua na ONU também, que disse que a Europa precisa de energia. E o Ceará é um dos principais, visto que tem vento, tem sol, tem regularidade. O Ceará tem condições para o mundo”, finalizou o presidente.

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