Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Jabuti não sobe em árvore. Se está em cima do galho, alguém colocou. É o que diz o ditado popular usado com frequência na política. Tasso Jereissati (PSDB) é o jabuti da vez. O que fazia o tucano na Assembleia em um evento com Ciro Gomes e o presidente da Casa, José Sarto? Ora, sinal dos interesses políticos e eleitorais da vez. Quem manda e desmanda ali há quase 20 anos é o grupo político comandado por Ciro. Se o jabuti Tasso andou por lá é prenúncio de acordo político. E para breve. 2020 está bem aí.
A mesa foi uma troca de afagos verbais e sorrisos. Até trouxeram um jornalista sudestino (é a mania do colonizado) para comandar o debate em torno dos 30 anos da Constituição cearense. Ao que consta, foi o segundo encontro entre Tasso, o criador, e Ciro, a criatura, após o rompimento de 2010. O tucano prometera a si mesmo e aos seus que nunca mais outra vez. Porém, há outra frase clássica quando se fala em alianças políticas: nunca diga nunca.
Em resumo, passou a ser interesse de primeira hora uma aliança do cirismo com o tassismo. O projeto imediato é óbvio: eleger o sucessor de Roberto Cláudio em 2020 e eleger o sucessor de Camilo Santana em 2022 com a retomada da velha aliança que havia durado nada mais nada menos do que 24 longos anos (de 1986 a 2010).
Guimarães minimiza atritos com Câmara e diz que Lula deveria se reunir com Lira
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), minimizou nesta sexta-feira os atritos entre o Executivo e a Câmara. Também afirmou que, na sua