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Economistas em ação. Por Silvana Parente

Silvana Parente é presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará. Foto: Divulgação

O Dia do Economista é comemorado no dia 13 de agosto porque foi nessa data que o ex-presidente Getúlio Vargas sancionou em 1951 a Lei que oficializou a criação da profissão de Economista no Brasil, regulamentada pelos Conselhos Federal e Regionais de Economia.
A Ciência Econômica compreende a forma como as sociedade e os governos usam seus recursos materiais, visando produzir e distribuir bens e serviços.

Porém, apesar de ser uma área tão fundamental no mundo dos negócios e das políticas públicas, muitos ainda desconhecem quão abrangente é a Ciência Econômica e quão complexa é a formação do economista.

A Economia está no campo das ciências sociais, mas se utiliza das ciências exatas para testar seus modelos econométricos. Se utiliza da história, da geografia, da geopolítica como contexto socioeconômico de suas teorias, se utiliza da psicologia e das ciências sociais enquanto comportamento e organização dos atores econômicos. Mas é na Economia Política que acontece o debate em torno da aplicação da Ciência Econômica diante das relações de poder na sociedade.

Na prática, o economista é um profissional multifuncional, atuando tanto nos governos, nas empresas, nas instituições financeiras, nas organizações sociais e nas finanças individuais. Neste ano, novos cursos acadêmicos correlatos passaram a ter sua profissão também vinculada aos conselhos de economia, a exemplo de Finanças, Comércio Exterior, Relações Internacionais e Economia Ecológica.

No últimos anos da pandemia, nunca os economistas foram tão atuantes na busca de soluções difíceis para problemas complexos, sobretudo na interface da economia com as questões da saúde, do meio ambiente e da tecnologia digital.

Não temos muito a comemorar sobre a situação econômica do Brasil de hoje, com crescimento pífio, inflação alta, recuperação lenta e precária do mercado de trabalho, queda do poder de compra da população e aumento da pobreza. Talvez falharam os tomadores de decisão, mas não falharam os economistas que tem contribuído fortemente para o debate público em torno dessas questões e construção de caminhos para o futuro.

Parabéns a todos os economistas!

Nota do editor: os pontos de vista assinados por colaboradores não refletem necessariamente o pensamento do Focus.jor, sendo de total responsabilidade do(s) autor(es) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.

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