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DXA prepara aporte de R$ 200 milhões em empresas até o fim do ano

Foto: Reprodução

Lorena Macedo
focus@focus.jor.br

A DXA Invest, primeira gestora de Private Equity e Venture Capital 100% digital no Brasil, pretende investir R$ 200 milhões em pequenas e médias empresas de capital fechado até o final do ano. A maturidade, o potencial para resultados expressivos e o atendimento aos critérios ESG das organizações mapeadas com até R$ 5 milhões de EBTIDA, vão nortear os aportes.

“Estamos atentos sempre às empresas de setores tendência de mercado, como as de alimentação saudável, beleza, pet, energia renovável e com potencial para exportação. Preferência por aquelas com negócios baseados em estratégia inovadora, tecnológica, sustentável e com legado social. Ainda não podemos revelar nomes das investidas, mas nossos planos são de 5 a 10 aportes neste 2º semestre do ano”, afirma o CEO da DXA, Oscar Decotelli.

Com R$ 1 bilhão sob gestão atualmente e 90% dos investidores com aportes globais, a DXA anunciou investimento há pouco mais de um mês de R$ 16 milhões na Beauty For All (B4A), empresa que conecta indústrias, influenciadores e clientes de cosméticos.

Em fevereiro, a DXA aportou R$ 20 milhões na Rizi Dental Center (ex-DentCare), empresa odontológica referência em saúde e estética bucal. O montante já serve à expansão e estruturação tecnológica da rede, que deverá saltar de uma para 16 unidades em até um ano.

Também foram direcionados investimentos neste ano a DocG, especializada em produtos direcionados a pets, além da Modern Logistics, companhia de logística integrada com frota aérea própria. Do total previsto para este ano, restam R$ 120 milhões para aportes.

O principal case da gestora é a Zee.Dog, investida há dez anos. Em 2018, quando a DXA vendeu a participação na empresa, o retorno financeiro foi 12 vezes maior. Logo, quem pôs por exemplo R$ 50 mil – valor mínimo para aportes – saiu com R$ 600 mil.

“A equipe extremamente experiente e qualificada, os estudos e as análises aprofundadas, a montagem de carteiras personalizadas, a oportunidade de participar da gestão de negócios e o fato de a DXA colocar dinheiro próprio nas investidas estão entre os nossos diferenciais. Nossos clientes podem acompanhar relatórios, avaliar recomendações, realizar aportes pontuais e/ou em fundos e fazer a gestão da carteira totalmente online”, explica Oscar Decotelli.

Novos mercados
Além da sede no Rio de Janeiro e de unidades de negócios em São Paulo e New York (EUA), a DXA tem escritórios em Curitiba e Fortaleza. Em agosto, a gestora deve fazer um evento no Nordeste com investidores interessados em oportunidades na região.

A DXA acaba de anunciar André Gouvinhas, atual diretor de M&A e Novos Negócios da 2TM, holding proprietária do Mercado Bitcoin, para o Conselho de Administração. Com passagens como CFO do Guiabolso e Kenoby, ele reforça o time com conhecimento do ecossistema de startups e investimentos em venture capital brasileiro, além de apoiar a gestora na utilização da tecnologia blockchain em seus produtos.

Poder de atração e crescimento
O mercado de Private Equity movimentou nos três primeiros meses deste ano R$ 5,2 bilhões, uma alta de 173% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) e da consultoria KPMG.

A perspectiva de impulsionar negócios e obter rentabilidade expressiva é um dos maiores atrativos do mercado de Private Equity, alternativa de investimento consolidada nos EUA. Com a alta volatilidade de outros ativos do mercado de capitais, investidores têm demonstrado maior apetite por movimentos de suporte ao empreendedorismo.

“Temos feito movimentos de educação financeira e para democratizar o acesso ao Private Equity. Embora hoje a cota mínima seja de R$ 50 mil para um aporte, estamos estudando reduzir para R$ 10 mil em breve”, conta Oscar Decotelli.

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