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Divergências internas na OABCE chegam ao CF e Ceará acaba anulando o voto da bancada para CNJ

Edvaldo Araújo
edvaldo@focus.jor.br
As divergências internas na OABCE continuam causando situações inusitadas. Nesta segunda-feira, 20, na eleição dos nomes indicados pela OAB para compor o Conselho Nacional de Justiça, os conselheiros federais do Ceará não conseguiram chegar a um consenso, resultando na anulação da participação do estado na definição dos dois nomes que devem seguir para efetivação no Senado.
Recapitulemos: a indicação dos nomes que são levados ao Senado, como indicados da OAB ao CNJ, é feita a partir da votação do Conselho Federal. O voto é da bancada, por escolha de maioria, e o Ceará possui três conselheiros – André Costa, Hélio Leitão e Marcelo Mota, eleitos no último pleito. Nesta segunda-feira, 20, conseguiu-se a proeza da bancada cearense dar dois votos a cada um dos três candidatos (cada um dos conselheiros poderia votar em dois dos três candidatos), criando um empate que anulou o voto da bancada. (Veja o vídeo).
O empate/anulação da participação do estado no processo é uma das demonstrações que os grupos que se uniram para eleger o presidente Erinaldo Dantas já não falam a mesma língua.
Em tempo: Foram indicados para o CNJ, André Luis Guimarães Godinho (BA), que será reconduzido para mais um biênio naquele conselho, e o conselheiro federal Marcos Vinicius Jardim Rodrigues (AC). Valdetário Monteiro, ex-presidente da OABCE e atual conselheiro do CNJ, não participou para manter o compromisso de não ser candidato a recondução.
 

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