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Defendido por Bolsonaro, vermífugo Annita não consta no rol do SUS para tratamento da COVID

Antiparasitário Annita. Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O vermífugo nitazoxanida, também conhecido como Annita, não consta no rol para compras e distribuição pelo SUS. A informação é do  Ministério da Saúde.

O fármaco era visto como alternativa para o tratamento precoce de pacientes com COVID-19 na rede de saúde pública. Contudo, a pasta decidiu não incorporá-lo.  Antes, ele era defendido pelo Governo, inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro.

“A Nitazoxanida não consta nas orientações deste Ministério da Saúde para o tratamento da Covid-19, e também não se encontra incluída na Relação Nacional de Medicamentos – RENAME 2020, de forma que esse medicamento não é adquirido ou financiado com recursos federais do SUS”, destaca um trecho da nota enviada à Câmara dos Deputados, em resposta a um pedido da bancada do Psol.

O fármaco chegou a ser sugerido pelo ministro da Ciência, Marcos Pontes. À época, o então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, falou que o vermífugo matava o vírus em testes laboratoriais.

Estudo

Um estudo liderado pela Universidade Monash, em conjunto com o laboratório de infecções virais do Hospital Real de Melbourne, na Austrália, mostrou que um medicamento antiparasitário disponível em todo o mundo pode matar o coronavírus em 48 horas.

Publicado no periódico Antiviral Research, a pesquisa científica demonstrou que uma dose única do medicamento ivermectina, conhecido por exterminar piolhos, vermes e carrapatos, poderia interromper o crescimento do vírus SARS-CoV-2 na cultura de células. A pesquisa, à época (4 de abril), ainda não tinha sido feita em humanos.

 

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