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Crédito, pequeno ou grande, sempre importante. Por Ives Castelo Branco

Ives Castelo Branco, vice-presidente do Ibef Ceará

Antes mesmo de 2020, o mercado de crédito já estava em transformação. Novas tecnologias, desburocratização, compartilhamento de dados e informações e busca por novos clientes, eram os principais alvos das instituições tradicionais e principalmente das entrantes, pequenas ou grandes, já aportadas ou não por capitais robustos.

No segundo semestre do mesmo ano, acelerado por uma realidade de trabalho diferente, o mercado de crédito apresentou uma nova cara e rapidamente os novos modelos das antigas, porém não menos modernas instituições, como também das inúmeras fintechs, invadiram o mercado, estas últimas principalmente em busca do público ainda sem acesso ao crédito. Aqui destaca-se a entrada do PIX para as movimentações entre contas, levando a todos novas possibilidades e oportunidades de acesso ao mundo financeiro.

Seguimos por uma rota de crescimento que não terá retorno aos modelos tradicionais, muito embora eles continuarão existindo com uma nova cara, porém a força da tecnologia e velocidade das mudanças trazidas principalmente pelas novas gerações, levarão ao fracasso quem não partiu para o futuro que já chegou.

Pontos em comum existem entre os antigos e novos modelos de crédito: a necessidade do tomador, o foco nos resultados e o lucro dos acionistas, que nesse mercado estão sujeitos a altos riscos. A máxima de que quanto maior o risco maior a taxa de juros sempre vai existir na concessão de crédito, daí a importância do controle nas liberações e nos limites disponibilizados, visto que todo negócio para ser saudável precisa ter lucro e vida longa.

Temos mercado para todos os tamanhos, inclusive na concessão de crédito, cada um precisa definir, planejar e ter foco em resultados, olhando para seu público alvo de forma responsável e sabendo que valores como ética e transparência sempre farão parte da tomada de decisão do antigo ou do novo cliente.

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