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COVID-19: gestão de crise para insumos e pessoas, por Yunare Marinho

Yunare Marinho Targino- é Gerente de Processos Industriais Corporativo no Grupo M.Dias Branco, Fortaleza – CE. Cidadão Luso-Brasileiro é Graduado em Engenharia Mecânica, UNIFOR – CE. Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Christus – CE, Pós-graduado em Psicologia Transpessoal pelo Instituto de Pesquisas e Estudos da Consciência e Faculdade Porto das Monções

Yunare Magalhães
Post convidado

Acompanhamos desde a China, o aprendizado através das estatísticas do contágio do novo coronavírus dentro dos hospitais com os profissionais da saúde. E isto inicialmente evidenciou a falta de insumos e cuidados rápidos: máscaras, luvas, jalecos,visores, materiais de limpeza em massa, ventiladores, entre outros, para proteger os nossos profissionais da saúde e os pacientes que davam entrada nos hospitais.

Mesmo quando estavam com todo o material, a contaminação ocorria quando os profissionais da saúde trocavam de roupas ao fim do trabalho, uma vez que o vírus permanece nas roupas. Daí a recomendação de que quando voltarmos para casa, deixemos a roupa da rua, isolada já na entrada, isto me fez lembrar o por que na cultura oriental os calçados sempre ficam a entrada das habitações para prevenir a sujeira da rua entrar no lar e neste caso o vírus para o ambiente.

Nestes últimos dias, cheguei a ver vídeos em portas de supermercados onde foram instalados pias com sabão e álcool para lavar as mãos, distribuição de máscaras e ao entrar eram medidas temperaturas dos clientes, além de entrarem em grupos menores.

Recentemente, circulam nas redes sociais vídeos e relatos com todo o cuidado na limpeza nas ruas, transportes e locais públicos na cidade chinesa Wuhan, berço da Covid-19. Ou seja, todo o ecossistema de contágio e propagação do vírus foi mapeado e exaustivamente trabalhado para reduzir o contágio e as estatísticas através da organização e da logística dos insumos adequados que possibilitassem achatar a curva de pacientes contaminados, enquanto que o isolamento acontecia em paralelo ao mesmo tempo para que os leitos hospitalares fossem preparados para atender a todos os casos de uma maneira organizada.

Assim, temos uma cadeia de trabalhos solidários para dar resposta a esta pandemia. Porém, todos estes recursos e insumos identificados, requer pessoas capacitadas e solidarias através de uma rotina de vida saudável: alimentação, repouso, exercícios e saúde mental que respeitem a orientação dos especialistas infectologistas para que os hospitais possam salvar vidas.

Devemos fazer todo este esforço hoje, por mim, por você e por todos que representamos uma coletividade e por isto nos exige um novo comportamento social, que necessita ser o foco da atenção que passa pela reclusão social, uso adequado dos insumos (EPIs e materiais de limpeza) adequados, seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), não lotando os hospitais com sintomas leves para prevenir o contágio.

Por fim e não menos essencial, reforço o pepel do governo que necessita ser apartidário, protagonista da implementação das ações de responsabilidade social através de uma liderança e atitude, união e coerência na gestão dos nossos recursos públicos respeitando a vida das pessoas e das empresas que necessitam estarem abertas com segurança e proteção aos seus profissionais para nos prover recursos essenciais e alimentos, além da gestão de todos os demais profissionais que estão em casa neste momento e que já estão aflitos financeiramente.

Um gestor-líder- humanizado procura-se ! Com fé, trabalho, criatividade, humanidade e união, vamos superar esta pandemia. Obrigado aos profissionais da saúde e aos profissionais que também trabalham para nos manter saudáveis.

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