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Contra COVID-19, EUA trabalham para aprovar uso da Cloroquina em tempo recorde

Donald Trump na coletiva de imprensa que anunciou o uso da hidroxicloroquina.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Em pronunciamento nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o governo  trabalha para aprovar em tempo recorde o uso da Cloroquina como medicamento para conter os efeitos mais graves da CONVID-19. Ainda antes da declaração de Trump, Focus publicou reportagem mostrando as pesquisas que apontam o sucesso do medicamento no tratamento da doença.

“Não vai matar ninguém”, declarou Trump, para logo em seguida enfatizar ser o medicamento “muito poderoso” e ter apontado “resultados prévios muito encorajadores”. “Será prescrito por médicos”, ressalvou.

Na conferência para a imprensa, um dos membros da FDA (a Anvisa dos EUA), Stephen Hahn, disse que o medicamento, que foi largamente usado para o tratamento da malária e também contra artrites reumatoides, está em testes para descobrir como funciona e em que dose deve ser utilizado contra o coronavírus. Gigantes da indústria farmacêutica, como Bayer e a Sanofi anunciam a produção em massa do fármaco que é tão antigo (tem mais de 70 anos) que sua patente é livre. Ou seja, é barato e pode ser produzido, vendido e distribuído com facilidade.

Durante a coletiva, Trump anunciou que qualquer cidadão poderá comprar o medicamento, desde que tenha prescrição médica. A hidroxicloroquina também poderá ser distribuída em consultas e hospitais. “Se você começa a desenvolver uma droga do zero, não sabe o que vai acontecer”, disse Trump.

“Os médicos vão distribuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente. Esse pode ser ou não o momento de virada”, afirmou Trump sobre os efeitos da droga no coronavírus ainda estarem sendo estudados. A utilização dessa droga já havia sido sugerida por figuras importantes com Elon Musk, presidente da Tesla, e pelo fundador da Microsoft, Bill Gates.

Na França, o professor Didier Raoult, especialista em doenças infecciosas e diretor do Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, realizou uma pesquisa em 26 pacientes com COVID-19. Seis dias após terem começado a tomar o antimalárico, o vírus tinha desaparecido em 75% deles. Ou seja, um resultado excepcional diante do caótico quadro da doença no planeta.

“Apesar do tamanho pequeno da amostra, nossa pesquisa mostra que o tratamento com hidroxicloroquina está significativamente associado à redução/desaparecimento da carga viral em pacientes com COVID-19 e seu efeito é reforçado pela azitromicina”, afirmou o estudo.

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