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Consumo de energia no Ceará cresce 15% em maio, maior alta do Nordeste

Torre de energia. Foto: Freepik

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Após crescer 21% em abril, o consumo de energia no Ceará aumentou 15% em maio, na comparação com maio de 2020. Nos dois meses o Estado registrou o maior incremento da região Nordeste. Em maio, a segunda maior alta da Região foi registrada na Bahia (14%), seguida pelo Piauí (10%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 15, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No Brasil, o consumo de energia elétrica em maio foi 12,4% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. O volume consumido alcançou os 62.121 megawatts médios (MW med). O mercado livre (ACL) registrou crescimento de 26,2%, enquanto o mercado regulado (ACR) apresentou alta de 6,2% em relação ao mesmo período de 2020.

Para a CCEE, os aumentos consecutivos refletem a adaptação de setores da economia para operarem durante a pandemia de COVID-19.

Na análise regional, quase todos os estados encerraram o mês em alta, com destaque para Amazonas (21%), Espírito Santo (20%), Rio de Janeiro (16%), São Paulo (15%), Ceará (15%), Minas Gerais (14%), Bahia (14%) e Santa Catarina (14%). Apenas o Maranhão registrou queda (-1%). Os dados são preliminares e podem sofrer alterações.

Consumo de energia por estado. Fonte: CCEE.

Atividades
Ao avaliar o consumo nos 15 ramos de atividade econômica monitorados pela CCEE, mesmo excluindo as novas cargas dos últimos 12 meses, todos registraram alta no mês de maio, com destaque para os setores têxteis (87,0%), seguida por veículos (84,4%) e serviços (38,4%).

Consumo de energia por atividade. Fonte: CCEE.

Geração
Acompanhando o consumo, a geração cresceu 12,5% no mês de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. “O aumento se explica pela base de comparação mais reduzida de 2020, quando tanto a produção quanto o consumo de energia foram impactados pela pandemia”, diz a CCEE.

Com relação a geração por fonte, houve crescimento em todas: as usinas hidrelétricas, principal matriz energética do Brasil, registraram alta de 4,1% (44.673 MW med); As usinas térmicas tiveram aumento de 36,1% (13.034 MW med); os parques eólicos de 37,8% (7.200 MW med); e as fazendas solares de 15,7% (764 MW med).

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