Equipe Focus
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Em carta enviada ao governo brasileiro, em setembro de 2020, o presidente mundial da Pfizer propôs uma negociação por vacinas contra a COVID-19. A carta foi ignorada pelo Executivo por dois meses.
No texto, a farmacêutica diz que equipe do laboratório se reuniu com representantes dos ministérios da Saúde e da Economia com a embaixada e que foi apresentada uma proposta para fornecer vacina, mas que até o momento não havia resposta.
O ex-secretário da Comunicação Social do Governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, afirmou em depoimento à CPI da COVID que a Pfizer ficou sem resposta por dois meses no processo de compra das vacinas contra o coronavírus.
“A carta da Pfizer, que ele entregou, mostrou como o governo foi incompetente. O presidente Bolsonaro e os ministros Braga Netto, Paulo Guedes e Eduardo Pazuello não responderam à carta, mostrando a incompetência e a falta de prioridade na compra de vacinas”, disse ao blog o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AP).
O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diz que Wajngarten, ao responder sobre a carta, deixou claro como o governo foi “omisso” e “falhou” na compra de vacinas.
“Eles ficaram quase dois meses sem responder à carta. E a compra só veio a ocorrer neste ano, depois que o Congresso, por nossa iniciativa, aprovou um projeto dando segurança jurídica para a aquisição das vacinas”, afirma Randolfe Rodrigues.
Confira íntegra da carta da Pfizer: