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Com reabertura da economia, academias cearenses ampliam investimentos para atender crescimento da demanda

Academia. Foto: Divulgação

Bruno Cabral
focus@focus.jor.br

Com o fim dos lockdowns e reabertura das atividades econômicas, a demanda por academias vem apresentando forte crescimento na Capital e algumas empresas já se preparam para expandir suas operações. Segundo Keite Spessirits, diretora de marketing da Greenlife, o mercado, hoje, está “superaquecido” mesmo com as academias trabalhando com o sistema de agendamento e limitação de 25% da capacidade.

“A pandemia trouxe, nesse retorno, uma procura muito maior por atividades físicas. Com as pessoas com uma maior consciência de que devem investir em saúde, isso está ocorrendo com pessoas de todas as idades”, diz Spessirits. “Em maio a procura foi muito forte, o que deve se manter pelos próximos meses”.

No ano passado, antes da pandemia, a Greenlife se preparava para inaugurar em maio uma academia exclusiva – a Greenlife Personal -, no BS Design, fruto de investimento de mais de R$ 3 milhões, mas acabou tendo de adiar a inauguração. Hoje, no entanto, a empresa já se prepara para abrir uma nova unidade na Maraponga, que deve ficar pronta até setembro. E, para 2022, irá abrir outra unidade, próxima ao shopping Via Sul.

“O potencial de crescimento é muito grande. Hoje há essa consciência, as pessoas começaram a se conscientizar que essas atividades são importantes para a saúde, não só para a estética. Então, de repente, muitas pessoas que nem procuravam academias estão buscando”, diz Spessirits.

Atividade essencial
Apesar da forte demanda, muitas academias não estão conseguindo atender a procura por causa do limite de capacidade imposto nos decretos estaduais. Com isso, a recuperação do setor ainda tem sido mais do que o esperado, diz Sasha Reeves, diretora da rede de academias AYO e diretora do Sindicato das Empresas de Condicionamento Físico do Estado do Ceará (Sindifit-CE). “As pessoas estão mais conscientes de que precisam cuidar da saúde, mas neste momento o retorno das academias está ocorrendo de forma lenta”, ela diz.

Durante a fase de reabertura das atividades no Ceará, o setor de academias reivindicou o reconhecimento da atividade como essencial para poder funcionar. Cobrando também a ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos e da capacidade de pessoas. Sasha defende, sobretudo, o reconhecimento das academias como locais seguros, que promovem a saúde e que contribuem para aumentar a imunidade da população.

Para os próximos meses, no entanto, a perspectiva de que a redução das restrições alavanquem o crescimento do setor, fomentando novos investimentos. A AYO já planeja uma nova unidade a ser inaugurada no início de 2022. “A perspectiva para os próximos meses é que aumente cada vez mais, com as pessoas percebendo que os locais são seguros, que seguem os protocolos”, diz Sasha. “Estamos muito ansiosos para abrir essa nova unidade”.

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