Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Façam as contas: R$ 1,1 bilhão de três empréstimos que saíram em junho, mais outros R$ 400 milhões a receber de empréstimos remanescentes do ano passado, mais R$ 290 milhões da venda para o Bradesco da conta dos servidores e a previsão de mais (no mínimo) R$ 93,5 milhões oriundos do leilão do pré-sal, marcado para novembro. O total chega perto de R$ 2 bilhões. Nada mau, não é?
É com este caixa extra, sem considerar as arrecadações de taxas e tributos, além das transferências tradicionais, como o FPM, que o prefeito Roberto Cláudio (PDT) vai trabalhar nos últimos 15 meses de sua gestão. Em meio a esse período, há uma campanha eleitoral na qual RC fará grande esforço político e administrativo para eleger o sucessor.
Levando-se em conta o vitaminado caixa da Prefeitura, os opositores não terão vida fácil. É claro que os recursos vão gerar muitas obras na cidade e permitir a finalização de outras. Considere-se ainda a mão nada invisível do Estado, com suas obras na Capital. Está aí, como exemplo, a licitação estadual para construir 30 areninhas em Fortaleza.
“Tirando esse recurso do petróleo que não dependeu de esforço nosso, os outros foram produtos de bom planejamento, bons projetos e de, principalmente, saúde fiscal que nos permitiu ampliar as possibilidades de investimento”, disse Roberto Cláudio em conversa com o Focus.
Leia Mais
+RC com cofre$ abarrotados para tocar obras em momento político crucial
+Em acirrada disputa com o Itaú, Bradesco compra conta da Prefeitura de Fortaleza por R$ 290 milhões
Operação Big Brother: Dayany destaca “insatisfação” com o resultado do inquérito das câmeras escondidas em seu apartamento
No apartamento da deputada federal cearense Dayany Bittencourt (UB), em Brasília, foram encontradas quatro câmeras escondidas, sendo uma delas no banheiro. Os responsáveis pela instalação