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Com medidas salgadas de Camilo, setor de restaurantes vai às ruas e quer compensações ao estilo Doria

Com as novas medidas que restringem ainda mais os horários de funcionamento, a gritaria do setor de bares e restaurantes está ficando estridente e pode incomodar os tímpanos do governador Camilo Santana. Há pelo menos duas manifestações marcadas para acontecer nesta quinta-feira, 04, em Fortaleza. Uma delas, em frente ao Palácio da Abolição (veja imagem).

O setor é o mais castigado desde o início da pandemia. A quebradeira e o desemprego na área já são bem conhecidos. Um proprietário de restaurante escreveu o seguinte em um grupo de WhatsApp: “Que absurdo. Vai gerar uma quebradeira. Abrir restaurantes até as 20 horas na semana e até 15 horas no final de semana não fecha as contas. Vai gerar uma onda de fechamentos e desemprego. Não falam em isenção de IPTU, ICMS etc. Vamos nos mobilizar!”

Pois é. Até aqui, as medidas do Palácio da Abolição não deram nenhum refresco ao setor. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) mudou a postura. Lá, foi anunciado uma pacote visando amenizar o impacto nos negócios. São R$ 125 milhões de crédito, além da suspensão do corte do fornecimento de gás e água por falta de pagamento até o final de março. Ainda segundo o governo, as contas pendentes vão poder ser parceladas sem juros e multas.

Doria também anunciou que o protesto de débitos inscritos na dívida ativa serão suspensos por 90 dias para que os empresários tenham capacidade de adquirir financiamento.

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