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Com demanda em alta, exportadores de rochas do Ceará buscam parcerias no mercado externo

Pedreira Ceará Stones. Foto: Divulgação.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Diante do cenário favorável para as exportações de rochas ornamentais pelo Ceará, segundo maior produtor e exportador do segmento no Brasil, a pedreira Ceará Stones vem apostando na demanda do mercado asiático, sobretudo da China, para incrementar as exportações de granito.

A empresa, que produz mensalmente 1.500 metros cúbicos, exporta 60% de sua produção e destina os 40% restantes ao mercado doméstico. Segundo Flávio Gomes, diretor da Ceará Stones, com a demanda em alta, o desafio é buscar parcerias nos mercados consumidores para reduzir custos logísticos e, assim, aumentar a competitividade da rocha cearense.

“Temos a matéria prima, mas para fomentar a logística do comércio exportador precisamos estar alinhados com diversos países. Um exemplo é a China que, mesmo com o aumento do valor do custo de frete, permanece como um dos principais parceiros exportadores do nosso granito. Isso reflete diretamente no volume da exportação proveniente do Ceará. Tudo está conectado”, diz Flávio Gomes.

Além do mercado asiático, hoje, a pedreira também exporta granito cearense para mercados dos Estados Unidos e Europa, por meio do Complexo do Pecém.

Exportações cearenses
De janeiro a maio deste ano, as exportações de mármore e granito pelo Porto do Pecém mais do que dobraram em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros cinco meses deste ano, a movimentação de rochas ornamentais no Pecém somou 22,3 mil toneladas, referentes a 807 blocos de mármore e granito. No mesmo período de 2020, foram 10,8 mil toneladas, referentes a 402 blocos.

“A explicação para esse crescimento está no reaquecimento da economia e no fato de que o embarque de rochas ornamentais é uma das muitas especialidades do Porto do Pecém, pois nossa privilegiada localização geográfica permite que mineradoras do Ceará e de estados vizinhos possam embarcar rapidamente todo esse mármore e granito direto para a Europa”, disse Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém, no final de maio.

“As mineradoras do Nordeste, até alguns anos atrás, precisavam enviar através do modal rodoviário toda essa carga para o Espírito Santo. E de lá é que era realizada a exportação para a Europa. Agora, o Complexo do Pecém facilita essa logística e a carga sai direto do Ceará para o mercado europeu”, diz Carlos Alberto Alves, gerente comercial da Tecer Terminais, empresa responsável pelas operações de rochas ornamentais no Porto do Pecém.

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