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Ciro e Bebianno pensam o mesmo sobre Bolsonaro: não termina o mandato


Equipe Focus
focus@focus.jor.br
O que há em comum entre Ciro Gomes e Gustavo Bebianno, o ex-bolsonarista que coordenou a campanha do presidente até cair em desgraça com a família? Precisamente, a avaliação nada otimista acerca do futuro de Jair Bolsonaro.
Veja o que Ciro disse há um mês e o que Bebianno disse agora em entrevista ao site Congresso em Foco.
De Ciro Gomes
“Acho que ele não termina o governo. Isso é um mero palpite. Espero que não seja pelo suicídio. Meu palpite, é um mero palpite, é que vai ser por renúncia. Os políticos, que de alguma forma foram negados também pelo caráter antipolítico que o Bolsonaro impôs na retórica dele, estão muito ressabiados com a bobagem que fizeram no impedimento da Dilma. Então, por exemplo, o PSDB sabe que talvez tenha se liquidado mortalmente naquele gesto burro. Se tivesse esperado o tempo fluir, até o final do mandato ruidoso da Dilma, tinha ganho as eleições. O que aconteceu, interromperam o mandato e passaram a ser corresponsáveis pelo desastre que veio daí adiante com Michel Temer e agora com o Bolsonaro. Produziram o Bolsonaro. Isso o PT também está vendo. Então a probabilidade de um impeachment hoje é pequena. Mas as energias são tão negativas e tão rápidas que não vejo como Bolsonaro termine o governo”.
De Gustavo Bebianno
“Não vejo como o governo dele possa chegar ao final de uma maneira normal, pacífica, porque ele e os filhos alimentam essa beligerância… Ou ele vai buscar a ruptura institucional, ou vai renunciar ou vai acabar recebendo processo de impeachment, porque é impossível se manter mais três anos nesse ritmo… A primeira coisa [a fazer] é afastar os filhos. Em segundo lugar, mudar o núcleo duro todo. Tem de afastar esse Filipe Martins [assessor especial da Presidência], trocar o ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo], cortar relações com o Olavo de Carvalho, tem de ouvir pessoas normais. E não loucos. Ou ele muda radicalmente seu comportamento, afasta os filhos e passa a ouvir pessoas racionais e adultas, ou ele não vai terminar bem. Ou vai renunciar, dar uma de Jânio Quadros, ou vai sofrer impeachment ou ele próprio vai tentar ruptura institucional”.
 

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