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Ciro critica Mandetta e fala sobre uso sem protocolo da cloroquina: “assassinato”

Ciro Gomes
Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Foto: Andre Penner/AP

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes não poupou críticas ao atual ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Segundo o pedetista, o médico não teve “dignidade” de renunciar após o conflito com Bolsonaro. No entanto, ressaltou que não é a hora devida para retirar Mandetta do cargo. “Não está na hora de trocar por um (ministro) terraplanista, por um maluco, um idiota, por um carreirista qualquer que se oferece para dizer o que o Bolsonaro quer que seja dito”, declarou Ciro em entrevista Tales Farias, do portal UOL.

Ele também afirmou que a recomendação de uso da cloroquina, tanto por Donald Trump e Jair Bolsonaro, pode ser comparada a um “assassinato”.

“O que não pode é um político, seja ele quem for, contra os protocolos, contra aquilo que é estabelecido pela ciência, porque todo remédio tem uma contra-indicação. Se você não estabelece as pesquisas, o domínio, eu acho, francamente, eu acho que nada mais é assassinato aquilo está sendo feito por políticos irresponsáveis, entre os quais Donald Trump e Jair Messias Bolsonaro”, ressalta.

“Se eu for acometido, e se tiver a versão grave, não vou chegar na UTI e vou dizer: ‘o senhor (médico) faça assim, coloque o remédio, associe com a azitromicina, faça aí o coquetel da AIDS. Dizem que um veneno para rato também pode matar (o vírus). Eu vou chegar dizendo isso? Que absurdo é esse?”, completou.

Sobre a situação econômica, Ciro ressalta que a crise não é culpa do coronavírus. “A economia brasileira já estava vivendo na pior década dos últimos 120 anos. Estão aproveitando a crise para fazer uma rodada de canalhice e para jogar dinheiro público aos trilhões de reais no sistema financeiro”.

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