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Ceará receberá investimentos de US$ 5,4 bilhões para implantação de usina de hidrogênio verde no Pecém

Obtenção do hidrogênio verde pode ser ob

Átila Varela
atila@focus.jor.br

O Ceará assinou nesta sexta-feira, 19, um memorando de entendimento com a empresa australiana Enegix Energy para implantação de uma usina de hidrogênio verde no Complexo Portuário e Industrial do Porto do Pecém (Cipp). O valor do investimento é da ordem de US$ 5,4 bilhões. O anúncio foi feito na manhã de hoje pelo governador Camilo Santana.

Também será criado um grupo de trabalho para desenvolver políticas públicas de energias renováveis e para fomentar o desenvolvimento sustentável a fim de criar um hub de hidrogênio verde no Estado. A iniciativa terá apoio da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e da UFC.

“O empreendimento busca a produção de energias renovável, representa a eliminação de CO2.  É uma ação extremamente importante, não somente econômico, mas também tecnológico”, disse o reitor da UFC, Cândido Albuquerque.

De acordo com o titular da Sedet, Maia Júnior, o Ceará vai estar alinhado a “uma economia voltada ao meio ambiente e vai proporcionar os cearenses não somente riquezas, mas sobretudo oportunidades de emprego ao Estado”.

A obtenção do hidrogênio se dá por meio da eletrólise da água, retirando o H2 do solvente e inserindo o CO2 do ar para fazer a fusão. Ele pode ser destinado à geração de energia.

O combustível renovável pode ajudar a reduzir as emissões líquidas de dióxido de carbono (CO2) em setores que consomem muita energia e difíceis de descarbonizar, como aço, produtos químicos, transporte de longa distância, navegação e aviação.

Usina de querosene verde
Além da usina de hidrogênio verde, o Estado busca parceiros para financiar um projeto para produção do chamado “querosene verde”. A unidade será implantada no Aeroporto de Fortaleza.

De acordo com o secretário executivo de Comércio, Serviço e Inovação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Júlio Cavalcante, há tratativas com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ Alemanha) e com um engenheiro cearense com projetos na área. As conversas estão sendo retomadas após a “pausa” ocasionada pela pandemia.

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