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Bolsonaro questiona tortura sofrida por Dilma: “Até hoje estou aguardando o raio-X”

Presidente da República Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O presidente da República Jair Bolsonaro voltou, nesta segunda-feira, 28, a discursar para seu eleitorado e, consequentemente, a gerar polêmica com declaração questionando a veracidade da tortura à qual a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi submetida durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro ironizou os relatos da ex-presidente, sobre o período em que esteve presa, em 1970, e disse aguardar um raio-X de Dilma provando que teve a mandíbula fraturada. Diversos políticos, como Lula, FHC, Rodrigo Maia e a própria Dilma rebateram as declarações.

“Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X”, afirmou o presidente.

Essa não foi a primeira vez que Bolsonaro usa a tortura sofrida por Dilma Rousseff para atacá-la. Em 17 de abril de 2016, durante a votação na Câmara dos Deputados do processo de impeachment da então presidente da República, Bolsonaro, que à época era deputado federal, homenageou o ex-chefe do Doi-CODI, dizendo que votava pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, a quem apontou como o terror da presidente Dilma.

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