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BNB apronta edital para credenciamento de novos operadores do Crediamigo

O Crediamigo atender a pequenos empreendedores urbanos.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Na semana que vem, após superados os procedimentos protocolares e obrigatórios, o Banco do Nordeste vai publicar o edital público para credenciamento das empesas interessadas em operar o Crediamigo. Há mais de 120 instituições aptas junto ao Ministério da Economia para realizar esse tipo de serviço.

Há 18 anos, o serviço é um monopólio absoluto de uma ONG, o Inec, que o mercado político trata como cntrolada por militantes ligados ao Partido dos Trabalhadores. O último contrato entre o BNB e o Inec alcança a impressionante sifra de quase um bilhão de reais.

O primeiro contrato do Inec com o BNB  foi firmado em 2003, primeiro ano de mandato do então presidente Luis Inácio Lula da Silva. Somente o Crediamigo mantém um caixa anual de R$ 12 bilhões disponíveis apara atender a demanda por empréstimos de milhões de pequenos empreendedores urbanos em mais de duas mil cidades da área geográfica coberta pelo Banco.

Focus apurou que a direção do Inec foi formalmente e pessoalmente comunicada pelo próprio novo presidente do BNB, Anderson Possa, em uma reunião ocorrida na quarta-feira passada.

“O presidente do Banco está fazendo tudo certo. Tudo com a velocidade e também segurança jurídica que se impõem em circunstâncias como essa. Não é fácil fazer o que o Anderson está fazendo em uma estrutura que se mostrava profundamente enraizada e politicamente manipulada”, diz uma fonte do mercado ouvida pelo Focus.

Outro detalhe: os trâmites precisam ser juridicamente perfeitos e com a observação de todos os prazos. Há cláusulas que, se desrespeitadas, podem gerar um grande prejuízo para o Banco. Além disso, os procedimentos são naturalemnte sigilosos em função das circunstâncias de uma instituição de capital aberto e, portanto, sob o olhar e vigilância constantes da Comissão de Valores Mobiliários, a CVM.

Um segundo interlocutor do Focus argumenta que o credenciamento de diversas empresas em substituição ao monopólio do Inec não deve ser visto como uma demanda política, mas sim uma obrigação de quem entende a necessidade urgente de modernizar as operação do BNB. “O Banco tende a ficar para trás com a concorrência avassaladora das Fintechs, que são rápidas e de baixo custo. A velha e boa concorrência entre os operadores do microcrédito é fundamental”.

 

 

 

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