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Após estudos da OMS, Sesa não recomenda uso da hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19 no Ceará

Hidroxicloroquina e azitromicina. Foto: Divulgação Freepik

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) recomendou a suspensão do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19 no Estado. É o que afirma nota técnica da pasta divulgada ontem, 25.

“Considerando as melhores evidências científicas disponíveis até a data da publicação desta nota, não recomendamos a prescrição rotineira de antimaláricos para pacientes hospitalizados com diagnóstico suspeito ou confirmado de COVID-19”, declarou a Sesa.

Contudo, deixou claro que, por se tratar de ato médico de responsabilidade maior do profissional, “não cabe ao Estado constranger a decisão médica quanto à referida prescrição. Os profissionais de saúde têm como prerrogativa, segundo o julgamento clínico, a perícia profissional e a atitude ética, para tomada de decisões que podem prevalecer a orientações e diretrizes gerais, como a da presente nota técnica, cabendo aos órgãos fiscalizadores e regulatórios o julgamento e as providências éticas, legais e administrativas que eventualmente se façam necessárias caso a caso”.

A pasta ainda declarou que os medicamentos, “em combinação ou não com macrolídeos, apresentaram significativamente maior risco de arritmias cardíacas, sobretudo com a combinação de hidroxicloroquina e azitromicina, em comparação a pacientes que não fizeram uso dessas medicações”.

“Espera-se com esta iniciativa contribuir para a tomada de decisões clínicas adequadas, diante das situações clínicas desafiadoras que ora enfrentamos. Acredita-se na capacidade dos médicos cearenses de dialogar com seus pacientes e seus representantes legais, para juntos decidirem sobre a melhor abordagem para cada situação clínica. O momento é de grande incerteza e volatilidade, com novas informações surgindo a todo o momento”, finaliza a Sesa.

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