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Agosto registra queda de 75% na quantidade de assaltos a ônibus em Fortaleza

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Exclusiva: é vertiginosa a queda no número de assaltos praticados no transporte coletivo em Fortaleza. Na comparação entre agosto de 2018 e agosto de 2019, a queda foi de 75%. Na média dos oito primeiros meses do ano, a redução foi de quase 60% na comparação com os oito primeiros meses de 2018. Nessa estatística, entram somente atos cometidos contra o cobrador ou o motorista com o devido registro de Boletim de Ocorrência.
Considerando somente o mês de agosto, vejam os números de assaltos ano a ano entre 2015 e 2019.
Agosto de 2015 – 144 assaltos
Agosto de 2016 – 86 assaltos
Agosto de 2017 – 167 assaltos
Agosto de 2018 – 132 assaltos
Agosto de 2019 – 33 assaltos
Focus apurou que os resultados se relacionam com dois pontos: 1– a queda significativa da criminalidade na Capital e 2– a implantação do sistema de autoatendimento que retirou a circulação de dinheiro nos coletivos.
Vejam os dados completos levantados pelo Sindiônibus

Fica sempre a questão: são contabilizados apenas os assaltos a cobradores e motoristas o que gera subnotificação por não considerar os assaltos a passageiros. Um assalto geral contra os passageiros, conhecido como “arrastão”, é uma operação mais complexa e de difícil controle. Por isso, o assaltante busca optar por uma ação dirigida quase sempre ao cobrador, que lida com dinheiro e, na sequência dirige-se a passageiros.
“Apesar de não ocorrer um assalto a um ônibus com cobrador em que esse seja poupado, o inverso não é verdade. Ou seja, há muitos assaltos exclusivamente a cobradores. Assaltantes mais franzinos, sem comparsas e até que só insinua que está armado, têm coragem de assaltar ao motorista ou cobrador, o que leva muito pouco tempo, mas não tem coragem de assaltar a população. O assalto que envolve a população é bem mais difícil”, relata o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira.
Segundo Barreira, “a redução dos assaltos a cobradores é acompanhada pela redução dos assaltos a passageiros. Pedimos às empresas para acompanhar de perto se ocorreria assaltos nos ônibus de autoatendimento e ficamos meses sem nenhum assalto. Após vários meses, tivemos apenas dois assaltos a passageiros nessas linhas”.
Veja mais tabelas


 

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