Átila Varela
atila@focus.jor.br
A companhia AES Brasil, braço nacional da americana AES, comprou um complexo eólico na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte por R$ 806 milhões. O empreendimento pertencia à Cubico Brasil. O parque tem capacidade de geração de 158,5 MW de potência.
Desse total, R$ 529 milhões foram pagos em dinheiro. O restante, cerca de R$ 277 milhões, é referente a dívidas que pertenciam à Cubica.
“O valor acordado está sujeito a ajustes usuais neste tipo de operação, inclusive pela variação do capital de giro e dívida líquida, e será financiado, em sua totalidade, por meio da capacidade de endividamento adicional do projeto e da companhia”, destacou a AES em fato relevante.
Somando outros investimentos feitos pela empresa em 2020, a soma ultrapassa R$ 1,4 bilhão.
Com a conclusão da operação a AES Brasil passará a contar com uma capacidade instalada de 4 GW do seu portfólio 100% renovável. “Este Projeto está alinhado à nossa estratégia de crescimento e diversificação e a potencial criação de um cluster eólico na região do Nordeste do país”, ressalta a empresa.
Quem é a AES
Com sua subsidiária, a AES já atua no País há quase 20 anos. Possui nove usinas hidrelétricas, três pequenas centrais hidrelétricas, além de complexos eólicos e solares.
No mundo está baseada em 15 países. Atua também nos segmentos de distribuição de energia, incluindo fontes como biomassa e térmicas.
Soma uma capacidade instalada total de 27 GW e sete distribuidoras que fornecem energia para mais de 10 milhões de clientes.