Equipe Focus
focus@focus.jor.br
A médica cearense Dra. Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação, se tornou alvo de uma do Ministério Público Federal (MPF) em ação de improbidade administrativa no caso que apura a crise no fornecimento de oxigênio medicinal para o Estado do Amazonas.
Além da cearense, o MPF também denuncia a atitude de omissão do ex-ministro Pazuello e de mais quatro agentes públicos, dentre eles o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo.
De acordo com o órgão, não foram articuladas, de imediato, ações para enfrentamento da crise, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, quando se verificou alta dos casos e lotação dos leitos.
O MPF identificou atos de improbidade administrativa em cinco situações: atraso do Ministério da Saúde no envio de equipe para diagnosticar e reduzir o impacto da segunda onda da covid-19 no Amazonas; omissão no monitoramento da demanda de oxigênio medicinal e na adoção de medidas eficazes para evitar o desabastecimento; recomendação do ‘tratamento precoce’, sem eficácia científica comprovada; demora na adoção de medidas para transferência de pacientes que aguardavam leitos; e ausência de medidas de estímulo ao isolamento social.