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Abrasel Ceará vê “discriminação” de Camilo em não autorizar restaurantes à noite e barracas de praia

Restaurante. Foto: Pixabay
Restaurante. Foto: Pixabay

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A Abrasel Ceará cobra do Estado uma posição sobre a reabertura dos restaurantes noturnos e das barracas de praia, retirados da fase 3 do plano de retomada da economia.

De acordo com a entidade, um ofício foi protocolado solicitando esclarecimentos. No entanto, ainda não houve resposta do Executivo estadual.

“A Abrasel protocolou no início da semana um ofício na Casa Civil, sobre os passos que o setor deve seguir, e até agora estamos sem resposta! Um não para nosso retorno também é uma resposta importante, pois podemos nos planejar ou até mesmo tomar a decisão de fechar as portas em definitivo, e resolver de vez seu destino e de seus colaboradores”, destacou.

O empresário detalhou que a retirada dos segmentos da fase 3 causou frustração. Isso porque a entidade e os estabelecimentos não foram comunicados da decisão.  “A Abrasel e o setor não entendem o porquê dessa falta de transparência e de diálogo nestes últimos sete dias, diálogo que estava ocorrendo de forma muito positiva”, ressaltou.

Ele explica que o setor possui particularidades e que exige planejamento. “Nosso setor tem muitas particularidades, muitos de nossos insumos não existem para pronta entrega e precisam ser transformados. Por isso, precisamos de um mínimo de planejamento, e a dificuldade de diálogo nesse momento, e o descontentamento com as decisões do governo sem diálogo ou aviso prévio, atingem o setor e seus colaboradores de forma avassaladora”, pontua o empresário.

Na ação
A ação protocolada pela Abrasel ainda é mais rígida do que o depoimento do empresário. A entidade fala em atitude “discriminatória” e ainda faz um paralelo com a situação de normalidade no transporte público e shopping centers.

“Felizmente, os números de saúde de Fortaleza estão controlados e dentro dos limites estabelecidos para a liberação da Fase 3 e a retirada apenas dos restaurantes noturnos e barracas de praia sem nenhuma explicação ou dados científicos que impeçam nosso retorno parcial nessa fase, enquanto shopping e transportes públicos seguem em frente lotados, padarias lotadas e ambulantes vendendo seus produtos sem nenhum protocolo sanitário ou uso de EPIs e sem nenhuma fiscalização, nos remetem entender tal atitude como discriminatória com o nosso setor”, destaca um trecho do documento.

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