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Abrasel Ceará pleiteia migrar para fase 1 do plano do Governo e busca operar com 50% da capacidade

Restaurante. Foto: Pixabay
Restaurante. Foto: Pixabay

Átila Varela
atila@focus.jor.br

A previsão de retorno para os restaurantes no plano de retomada da economia cearense, na fase 2, a partir de 22 de junho, fez com que a Abrasel Ceará iniciasse um movimento para migrar à fase 1 – prevista para 8 de junho. De acordo com o presidente da entidade, Rodolphe Trindade, a mudança ajudaria especialmente as atividades que estão na primeira leva de atividades, e evitaria aglomerações em supermercados e padarias.

“Na pré-fase (etapa de transição), são 60 mil pessoas. Depois, na fase 1, sobe para 120 mil pessoas, fora a informalidade. Onde essas pessoas vão almoçar? Não queremos que aconteça o mesmo que ocorreu em Belo Horizonte, onde padarias e supermercados ficaram lotados e geraram aglomerações. O restaurante aberto é vital para manter a saúde das pessoas nesse momento de pandemia”, destaca o empresário.

Ele afirma que o horário de funcionamento, das 9h às 16h, está de acordo com o acordado pela categoria. No entanto, pede que ocorra o aumento de pelo menos 50% das operações para atender as atividades liberadas pelo Governo.  A reclamação está no funcionamento dos locais com, no máximo, 15 mesas. “Quando você fala em um estabelecimento pequeno, vai ficar superlotado. Mas quando é um estabelecimento maior, com 1.000 metros quadrados? Eles vão ficar vazios.  Não compensa a reabertura. Essa exigência é totalmente ineficiente, considerando a variação de tamanho dos restaurantes”, exemplifica.

Sobre o delivery, Rodolphe declara que nem todos têm condição de comprar pelo sistema. “O cara que ganha um salário vai gastar R$ 5 com o delivery? Como ele vai pagar a entrega? Tem que entrar em uma realidade que as pessoas e os setores, ao mesmo tempo, se preparem, repassem informações e deem mais seguranças aos trabalhadores”, finaliza.

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