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A reputação pode afetar os resultados da sua empresa? Por Welynádia Rodrigues

Welynádia Rodrigues fala sobre credibilidade econômica de empresas públicas e privadas
Welynádia Rodrigues é diretora do IBEF/Ce – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará

Em meados de 2014, com a Lava Jato, o Brasil foi exposto a fatos que afetaram diretamente a credibilidade econômica de empresas públicas e privadas impactando as negociações com credores internos e externos. De acordo com um estudo divulgado no Fórum Econômico Mundial em 2017, em média 25% do valor de uma companhia é atribuído diretamente a sua reputação. Numa pesquisa sobre riscos estratégicos participantes que vivenciaram experiências negativas relativos à reputação, afirmam que o maior impacto é no lucro, no valor da marca e nas investigações por reguladores.
Na Era das mídias sociais e comunicação instantânea, administrar a percepção dos agentes internos e externos da organização é fundamental para mitigação dos riscos.
A gestão efetiva do risco de reputação começa com o reconhecimento da necessidade de percepção, em especial dos seus stakeholders em suas diversas camadas.
As instituições financeiras no processo de análise de concessão de crédito utilizam o risco de reputação, considerando como potencial impacto os efeitos de uma publicidade negativa sobre as práticas de negócios que cause diminuição na base de clientes das organizações e consequentemente a redução de receitas.
Com o advento da Lei Anticorrupção que prevê duras penalidades às empresas que praticam atos lesivos contra a administração pública (fraudes, corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação, propina, entre outros), investir no Compliance ganha destaque por trabalhar de forma preventiva, detectando e corrigindo aspectos diretamente ligados aos riscos de reputação, mitigando os impactos no resultado econômico financeiro, bem como numa melhor análise de credibilidade e confiabilidade na concessão de crédito.

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