Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Estava tudo certo para que Rholden Botelho de Queiroz fosse o próximo presidente do Tribunal de Contas do Ceará, o TCE. Pois é. Primeiro Procurador de Contas a ocupar a vaga destinada constitucionalmente a integrantes do Ministério Público de Contas, o conselheiro acabou atropelado por circunstâncias políticas e variáveis que não controla.
O problema é que o mundo da política é igual à Geni de Chico Buarque. Também tem seus caprichos. As, digamos, mãos invisíveis (outras, nem tanto) da política certamente entraram no jogo e mobilizaram uma virada no plano de voo do TCE.
Como o Tribunal que fiscaliza as contas de prefeitos, ex-prefeitos e câmaras municipais pode fazer muitos estragos com suas decisões, a política avaliou que havia risco em deixar um procurador com as mãos nas rédeas da instituição.
Foi daí que veio a virada. Valdomiro Távora é experiente. Foi deputado estadual e compreende muito bem o jogo político. Até um dia desses, presidia o órgão. A sua entrada para concorrer contra Rholden não foi um movimento fácil. Tanto que a vitória foi muito apertada. Um 4 a 3 para Valdomiro contra Rholden. O mesmo aperto não se deu na votação para Patrícia Saboya, futura corregedora, e na votação de Ernesto Saboia, futuro Ouvidor.
Tudo leva a crer que a vez de Rholden Queiroz virá na próxima sucessão.
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