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A conta das superalianças e o "confronto" entre Camilo e Romeu Zema

Os adesivos na camisa de Camilo Santana PT) falam por si.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
É muito mais fácil montar equipes de governo quando o governante se elege com base partidária pequena. É a chance de estabelecer uma estrutura enxuta e mais técnica. A questão foi levantada pelo jornalista Marcelo de Moraes, um dos autores do blog BR18, do Estadão, que cita o caso do Ceará. Veja:
“Candidatos que foram eleitos governadores com o apoio de muitos partidos festejaram, durante a campanha, o apoio maciço recebido. Graças a ele, tiveram amplo tempo de televisão e rádio, aliados por todas as regiões e extrema capilaridade da campanha. Eleição ganha, a conta chegou agora com a montagem das equipes de governo. Simplesmente não há vagas de peso o suficiente para abrigar (e agradar) tantos aliados. Um exemplo: no Ceará, Camilo Santana (PT) foi eleito com apoio de 24 partidos. Outro exemplo: no Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) montou uma base para governar que já tem a adesão de 22 legendas”.
A dificuldade das superalianças não será somente a montagem das equipes. O dado novo é que alguns governadores, como o de Minas Gerais, e o próprio presidente Jair Bolsonaro, foram eleitos praticamente sem base partidária. Caso estabeleçam uma relação nova e racional com os parlamentos, sem colocar a máquina a serviço da base para manter o apoio ao Governo, vão jogar pressão nos governantes que mantiverem a prática que os eleitores tanto questionam.

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