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A alma do negócio. Por Yunare Targino

Yunare Targino. Foto: divulgação.

A integração da espiritualidade nas organizações facilita a mudança ou a ressignificação de um paradigma muito antigo utilizado ainda por muitos líderes e dirigentes de organizações empresariais que diz: O segredo é a alma do negócio. O significado da palavra segredo, conforme o dicionário Caldas Aulete da língua portuguesa é o seguinte: aquilo que a ninguém deve ser revelado; o que é secreto, sigiloso; o que se oculta à vista e ao conhecimento. Já o significado da palavra alma é o seguinte: princípio vital, vida.

Segundo esta visão, as organizações empresariais não devem deixar todas as coisas às claras o tempo todo, pois no mercado existem concorrentes que podem ficar sabendo de algo importante e tentar obter aquilo antes, podem colocar tropeços para os negócios. Isto quer dizer que manter o segredo nos negócios empresariais, ou seja, não revelar nada a ninguém sobre os projetos, ideias e objetivos maiores que norteiam as organizações, é fundamental para o sucesso individual das mesmas.

A maioria das organizações que ainda trabalha com este paradigma do segredo como a alma do negócio e de retenção da informação colo forma de se manter o poder, estão ligadas energeticamente de maneira destrutiva ao poder, não respeitando o comportamento construtivo que está ligado à cooperação e à liberdade de pensamento, algo característico da nossa gente.

A partir de estudos realizados por mim, quero propor a ressignificação do paradigma: O segredo é a alma do negócio para : A alma é o segredo do negócio. Como vimos, a espiritualidade inserida nas organizações empresariais é um conjunto de valores construtivos, morais e de princípios norteadores da conduta humana, é a vida ou a alma da organização.

Está mais do que na hora de rever estes conceitos. No enfoque que estou adotando, a espiritualidade está diretamente relacionada à alma ou à vida das organizações, com princípios humanos norteadores da sua conduta. Desenvolvendo e ampliando os comportamentos construtivos da cooperação, compreensão, confiança, reflexão e finalmente da harmonia que faz se aproximar cada vez mais de sua unidade fundamental e com isso obter maior produtividade, qualidade e unidade.

Sendo assim, por trabalharem a partir de uma ética elevada e atitudes fundamentadas na verdade e na transparência nas relações com outras empresas, serão cada vez mais reconhecidas e consideradas organizações holísticas, transpessoais e com fortes perspectivas de ganhar a confiança e de seus associados e parceiros.

A mudança de paradigma de empresa velha tradicional para a empresa nova espiritualizada que inserindo a espiritualidade na sua estrutura organizacional, consegue mudar profundamente a sua filosofia de vida organizacional.

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