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2010 a 2019: decadência na economia sem precedentes no Brasil

Além de acender a pira olímpica, a então presidente Dilma Rousseff torrou bilhões de dinheiro público para viabilizar o evento.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Considerando que o começo de cada década ocorre nos anos terminados em zero e vai até os anos que terminam em nove, o período entre 2010 e 2019 foi a maior desgraça econômica desde 1900. Portanto, durante praticamente toda a República foi a pior fase econômica do Brasil. É o que aponta o estudo elaborado pelo experiente e respeitado economista Roberto Macedo, da USP.

Nesses dez anos, o Brasil foi ao fundo do poço e ainda faz imenso esforço para iniciar a fase de recuperação. Segundo a pesquisa, entre os anos de 2010 e 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a um ritmo médio de somente 1,39% ao ano. É a soma das conhecidas barbeiragens na condução da economia do País desde a eleição de Dilma Rousseff, em 2010.

A decadência econômica sem precedentes, com dois seguidos anos de recessão (2015 e 2016), gerou dramas sociais e econômicos que se estendem às gerações seguintes: “Essa estagnação prejudicou muito as gerações recentes. Percebi que nas gerações passadas havia muita ascensão social, ou seja, o status social dos filhos superava o dos pais. Hoje, isso se inverteu, com os filhos tendo dificuldade de até mesmo manter o status social dos pais”, diz Macedo.

O fracasso econômico coincide com a realização pelo Brasil dos dois maiores eventos esportivos mundiais, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016., no Rio de Janeiro. Dezenas de bilhões de reais foram usados para viabilizar os eventos. No entanto, o retorno em infraestrutura é questionável.

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